Azul Cargo inicia operações com Airbus em 2 rotas e prevê expansão para países da América do Sul

February 19, 2025

A Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, deu início neste sábado (15) às operações de duas aeronaves Airbus A321P2F com capacidade 50% maior em volume de cargas e 39% a mais de peso, ampliando a capacidade de transporte de mercadorias para até 27 toneladas por voo. Em todo o ano de 2024 foram transportadas 32 mil toneladas de cargas pela empresa.


O evento do voo inaugural do Airbus ocorreu no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, quando uma das aeronaves decolou às 11h rumo a Manaus, uma das principais rotas de cargas do País. O Diário acompanhou a operação no aeroporto, de uma carga variada de produtos, entre eles alimentos, fármacos, vestuário e eletrônicos. No caminho inverso, as cargas também são variadas, mas com predominância de eletrônicos devido à zona franca de Manaus.


Os novos aviões são chamados “cargueiros puros”, adaptados para carregamento completo com cargas, e atenderão ainda a rota Campinas-Recife. Segundo o gerente de frota de carga e operações da Azul, Dario Matsuguma, em aproximadamente três semanas duas novas rotas nacionais deverão ser inauguradas a partir dessa reorganização – com destinos ainda não divulgados. Outra meta da Azul Cargo é iniciar também rotas internacionais de cargas com esses modelos a partir de Viracopos. Há ainda a previsão do início de transporte de cargas de animais, com um sistema de ventilação adaptado para esse tipo de serviço.


“É uma substituição de aeronaves com aumento de capacidade. Estamos tirando dois aviões da frota antiga e colocando dois novos aviões, com capacidade adicional e que vão oferecer maior possibilidade de mais voos“, afirmou o gerente de cargas. “Nós estamos nos preparando tecnicamente para operar em todo o Brasil. Aonde tiver estrutura de solo para operação desse avião, nós estamos nos preparando para operar, inclusive em países da América do Sul“, completou.


Ainda segundo Matsuguma, a conversão de modelos de passageiros como o Airbus para cargueiros permite também o aproveitamento de toda a estrutura já montada da companhia em relação a pilotos, equipes de manutenção e operacional, que atendem voos convencionais com esses modelos. Os voos nesses novos cargueiros são de 4 horas e meia, enquanto as viagens nos cargueiros do modelo Boeing são de 3 horas e meia, porém, conforme a companhia, há ganhos não só no volume mas também no gasto de combustível, com motores mais econômicos.


Foto: Adriano Meneses/Diário Campineiro

Fonte: Diário Campineiro




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Foram analisadas mais de três mil empresas exportadoras dos setores da agropecuária e das indústrias extrativa e de transformação Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApplink para Copiar para área de transferência Empresas brasileiras que passam a exportar aumentam, em média, 37,6% o número de empregados. É o que revela o estudo “Efeito aprendizagem nas exportações: como a inserção internacional transforma as empresas brasileiras”, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). O levantamento confirma que a entrada no mercado internacional tem impacto direto sobre a geração de empregos formais. O estudo, que analisou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e da Secex entre 2010 e 2019, mostra que os efeitos positivos são consistentes ao longo do tempo e se mantêm para empresas de diferentes portes, que atuam em diversos setores da economia e exportam para diferentes mercados. Embora o salário médio não tenha apresentado variação estatisticamente significativa, o aumento no número de contratações fez com que a massa salarial total das exportadoras crescesse proporcionalmente mais. Além disso, uma amostra de empresas ativas em 2011 e 2018 revelou que trabalhadores que permaneceram nas mesmas empresas tiveram aumentos salariais médios mais expressivos do que os de empresas não exportadoras: 31,9% nas exportadoras, contra 29,2% nas não exportadoras. O estudo considerou o chamado efeito de “autosseleção”, a tendência de empresas mais produtivas se tornarem exportadoras, e confirmou que há um ganho real de emprego associado ao fato de passarem exportação. Amostra Foram analisadas mais de três mil empresas exportadoras dos setores agropecuário, extrativo e de transformação. Setores ligados a serviços, comércio e construção civil foram excluídos por não terem como atividade principal a produção de bens para exportação. A amostra incluiu apenas empresas com, pelo menos, cinco empregados em todos os anos, garantindo maior consistência à análise. A análise também dialoga com o relatório “Perfil das Firmas Exportadoras Brasileiras”, publicado pela Secex em 2023, que mostra que as empresas exportadoras são maiores, mais qualificadas e pagam salários mais altos do que as não exportadoras — mesmo dentro do mesmo setor e porte. Os novos resultados do estudo apontam que o ato de exportar possui papel fundamental nas diferenças relacionadas ao tamanho das empresas, reforçando que políticas de promoção às exportações têm potencial para impulsionar a geração de emprego formal no país. Para acessar os dados oficiais de comércio exterior, clique aqui. Para conhecer outros estudos da SECEX, clique aqui. Categoria Empresa, Indústria e Comércio 
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