Alckmin assina acordos para promoção do café brasileiro na maior rede de cafeterias da China e para criação de hub de inovação em Xangai

June 7, 2024

MISSÃO INTERNACIONAL


Viabilizadas pela ApexBrasil, iniciativas fortalecem exposição do Brasil e dos produtos do país no mercado chinês


No segundo dia da missão oficial à China, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, assinou memorandos de entendimento (MOU, na sigla em inglês) para a promoção do café brasileiro na maior rede de cafeterias da China, a Luckin Coffee, e para a criação de um hub de inovação brasileira em Xangai. As duas iniciativas foram pela Agência Brasileira de Promoção à Exportação (ApexBrasil).


A Luckin Coffee, rede de café com mais de 16 mil lojas na China, é a principal importadora de café brasileiro no país. Por meio da parceria, a empresa se compromete a promover e comercializar ativamente o café brasileiro para seus clientes e parceiros. O acordo assinado prevê a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor cerca de U$ 500 milhões.


“Em 2022, o Brasil exportou US$ 80 milhões em café e no ano passado, foram US$ 280 milhões, praticamente quatro vezes mais que no ano anterior. Agora, só neste contrato com a Luckin Coffee, estamos falando de meio milhão de dólares, o que demonstra que o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, está abrindo mercados”, afirmou o vice-presidente.


Também presente na assinatura do acordo, o presidente da Agência Brasileira de Promoção a Exportação (ApexBrasil), Jorge Viana, destacou que o acordo de hoje é fruto do trabalho da agência por meio de programas como o ExportaMaisBrasil, ExportaMaisAmazônia e ExportaMaisNordeste, enquanto o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, lembrou que a produção brasileira de café vive transformação, com foco cada vez maior na sustentabilidade.


Alckmin também lembrou o valor social da bebida mais consumida no mundo depois da água. “O café é uma alternativa para o pequeno produtor, pois não é preciso ter milhares de hectares para produzir café, que é uma boa alternativa de renda para a agricultura familiar e o pequeno produtor de café orgânico. Este é um bom caminho, pois tem importância econômica e também social”.


Na mesma linha da sustentabilidade e inclusão social, o CEO da Luckin Coffee, Jinyi Guo, afirmou que mais da metade dos funcionários da rede é composta por mulheres com menos de 25 anos.


A ApexBrasil apoiará as atividades promocionais, fornecendo informações, materiais de marca e facilitando programas de intercâmbio de conhecimento sobre o café brasileiro, incluindo visitas de representantes da Luckin Coffee a fazendas de café e institutos de pesquisa no Brasil. Além disso, ainda em 2024, as duas organizações planejam desenvolver uma atividade promocional especial para aumentar a visibilidade do café brasileiro na China, celebrando os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.


Hub de inovação em Xangai

Além do acordo com a Luckin Coffee, também firmou-se, nesta quarta, acordo para criação de hub para fomento de comércio e investimentos entre Brasil e China no distrito de Yangpu, em Xangai, sede de empresas de tecnologia como o TikTok. Por meio desta parceria, a ApexBrasil busca a internacionalização de empresas brasileiras no distrito chinês que vem se convertendo em moderno hub de inovação.


“O Brasil pode ser o lugar onde empresas chinesas se instalem para parceria com empresas brasileiras, para a produção de produtos de manufaturas. A casa do Brasil (Xangai) pode ajudar, inclusive, nisso”, afirmou o presidente da ApexBrasil. De acordo com Viana, o espaço deve ser inaugurado ainda este ano com apoio da iniciativa privada brasileira.


O prefeito distrital de Yangpu, Zhou Haiying, afirmou que 5 de junho, data da assinatura do MOU, celebra-se na China o dia da semeadura, um dia especial e muito propício para lançar sementes à terra. “Espero que o evento de hoje seja como plantar uma semente de amizade entre Brasil e China e que o fruto desta parceria seja muito bonito”.


Além dos MOUs assinados pelo vice-presidente, outras parcerias envolvendo entidades brasileiras e chinesas foram firmadas (confira a lista abaixo).


https://www.gov.br/mdic/pt-br







Por ffreitas 22 de outubro de 2025
A Antecipação de recebiveis pode ajudar nos resultados financeiros das empresas exportadoras da região Metropolitana de Campinas e Interior Paulista Convidamos as empresas exportadoras da RMC e do Interior Paulista, estão para o webinar privado dia 30/10 às 12am, via Google Meet, sobre a Antecipação de Recebíveis para o setor Exportador - inscreva-se através do link: https://www.youtube.com/shorts/_oZgygMa4GQ 
Por ffreitas 16 de outubro de 2025
Exportar nunca foi — e dificilmente será — uma tarefa simples para micro e pequenas empresas. Além dos desafios logísticos, regulatórios e operacionais, há um componente silencioso que sempre corroeu margens e competitividade: a tributação incidente ao longo da cadeia produtiva. Essa distorção histórica começa a ser corrigida com a liberação do novo sistema do Programa Acredita Exportação. A partir de agora, pequenos exportadores — inclusive os optantes pelo Simples Nacional — poderão solicitar a devolução de parte dos tributos federais pagos na cadeia de produção dos bens destinados ao exterior, por meio do PER/DCOMP atualizado. Mais do que um benefício fiscal, trata-se de uma medida de ajuste estrutural que aproxima o tratamento tributário desses empreendimentos do princípio constitucional da não incidência sobre exportações — já consolidado para médias e grandes empresas, mas até então inacessível a quem mais sente os efeitos da complexidade tributária. Por que essa medida importa Equilíbrio competitivo: a devolução de aproximadamente 3% do valor exportado reduz o gap tributário entre empresas de diferentes portes e abre espaço real para que pequenas exportadoras ganhem escala e protagonismo no mercado internacional. Simplificação e acesso: a utilização de um sistema já familiar para profissionais contábeis e fiscais (PER/DCOMP) facilita a adesão e amplia a segurança operacional do processo de compensação. Transição inteligente: a política antecipa, de forma prática e controlada, os efeitos esperados da Reforma Tributária de 2025 no tocante à desoneração das exportações. Capilarização do comércio exterior: com mais de 11 mil pequenas empresas exportadoras ativas em 2024 — quase 40% da base exportadora nacional — o impacto potencial é expressivo no PIB exportador e na diversificação de destinos e produtos. Oportunidades e atenção técnica A recuperação de tributos via PER/DCOMP exige governança fiscal e documental robusta. Embora a transmissão da declaração extinga o débito tributário de imediato, a Receita Federal do Brasil dispõe de até cinco anos para análise e eventual glosa de valores, caso os requisitos legais não sejam atendidos. Esse detalhe, muitas vezes subestimado, reforça a importância de planejamento tributário, rastreabilidade operacional e consistência contábil — pilares essenciais para transformar benefícios fiscais em vantagens competitivas sustentáveis. Mais do que incentivo: estratégia de posicionamento Para o exportador, não se trata apenas de recuperar créditos. Trata-se de inserir inteligência fiscal na estratégia de internacionalização: alinhar custos, margens e precificação global considerando mecanismos de desoneração e compensação tributária. Essa virada de chave pode ser a diferença entre estar no mercado e competir de forma estratégica e escalável no comércio exterior. O Acredita Exportação representa, portanto, um marco de democratização do acesso a políticas de estímulo à exportação, recolocando micro e pequenas empresas no centro da pauta de expansão da base exportadora brasileira — não como coadjuvantes, mas como protagonistas. Daniel Augusto Gonçalves Pereira Advogado | Especialista em Classificação Fiscal de Mercadorias, Ex-tarifário e Catálogo de Produtos (NPI/DUIMP) Head de Comércio Exterior – Grupo Assist Diretor Adjunto de Comex – CCCER Campinas-SP 1º Secretário da Comissão de Direito Aduaneiro – OAB 3ª Subseção de Campinas-SP 
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A Comissão de Estudos e Fomento ao Comércio Exterior e Logística, presidida pelo vereador Dr. Yanko, no Legislativo municipal. em parceria com a CCCER-SPI – Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região, presidida pelo empresário Márcio Barbado, promoveram no plenário da Câmara Municipal de Campinas uma importante palestra com o tema: “Os impactos da Reforma Tributária no Comércio Exterior” O evento contou com exposições enriquecedoras dos especialistas Manfred Preti, Allan Murça, Cláudio Barbosa e Daniel Pereira, que trouxeram análises profundas sobre os desafios e oportunidades que a nova estrutura tributária poderá trazer para as empresas e para a competitividade do Brasil no cenário internacional. A palestra reuniu autoridades, Ex Secretário de Relações Internacionais de Campinas Sinval Dorigon, Secretário de desenvolvimento econômico de Valinhos, Erwin Franiek, representante da cidade de Jaguariuna, João Rodrigues Almeida, Tom Proencio, ex-vereador de Jaguariuna, Dr Rodrigo Cirilo, Dr Fábio Barbosa, empresários e lideranças da região, diretores da Câmara de Comércio e vários agentes econômicos, consolidando Campinas como referência no debate sobre desenvolvimento econômico e comércio internacional. Diálogo, conhecimento e integração são fundamentais para preparar nossa cidade e o país para um futuro mais competitivo e justo. Diretores da CCCER presentes Luciano Caciato, Paulo Peres, Luiz Guimarães e Duncan Chaloba