Importação de produtos industrializados tem novo recorde no Brasil

February 16, 2024


Reportagens publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta semana (dia 12) mostram que a participação de produtos importados no consumo total de industrializados do Brasil atingiu níveis recordes nos últimos anos. Dados apurados junto à Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) mostram um aumento de 15,4% em 2013 para 23,4% nos dois últimos anos.


Na mesma linha, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que o percentual dos importados foi 25,9% em 2022, a maior participação em duas décadas. Em 2019, antes da pandemia, o índice estava em 23,4%


Especialistas ouvidos pelo jornal indicam que entre os fatores internos responsáveis por este aumento estão as distorções do sistema tributário atual, o alto custo de capital e as deficiências de infraestrutura.


No lado externo, é apontada a lenta recuperação do mercado interno chinês, que tem levado a um aumento no volume e uma redução nos preços dos produtos exportados pelos asiáticos.


Como exemplo, dados apurados pela Abicalçados mostram que o calçado chinês entrou no Brasil durante o ano passado a um preço médio, em dólares, 12% inferior ao valor de antes da pandemia.


Defesa comercial


Tal cenário, aponta o jornal, tem levado setores da indústria nacional a procurar medidas que preservem a concorrência. Desde o ano passado, 60 pedidos por medidas de defesa comercial chegaram à Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Algum destes pedidos já deram resultado, como a volta do imposto sobre as importações de carros híbridos e elétricos e a aplicação de medidas compensatórias sobre chapas e folhas de alumínio importadas da China.


Outra demanda do setor produtivo, a tributação de importações abaixo de US$ 50, continua aguardando definição. Em atuação conjunta da CNI com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) foi protocolada em janeiro uma ação direta de inconstitucionalidade da isenção junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).


Fonte: Redação Rede Web TV

14/02/2024


Por ffreitas 9 de setembro de 2025
Foram analisadas mais de três mil empresas exportadoras dos setores da agropecuária e das indústrias extrativa e de transformação Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApplink para Copiar para área de transferência Empresas brasileiras que passam a exportar aumentam, em média, 37,6% o número de empregados. É o que revela o estudo “Efeito aprendizagem nas exportações: como a inserção internacional transforma as empresas brasileiras”, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). O levantamento confirma que a entrada no mercado internacional tem impacto direto sobre a geração de empregos formais. O estudo, que analisou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e da Secex entre 2010 e 2019, mostra que os efeitos positivos são consistentes ao longo do tempo e se mantêm para empresas de diferentes portes, que atuam em diversos setores da economia e exportam para diferentes mercados. Embora o salário médio não tenha apresentado variação estatisticamente significativa, o aumento no número de contratações fez com que a massa salarial total das exportadoras crescesse proporcionalmente mais. Além disso, uma amostra de empresas ativas em 2011 e 2018 revelou que trabalhadores que permaneceram nas mesmas empresas tiveram aumentos salariais médios mais expressivos do que os de empresas não exportadoras: 31,9% nas exportadoras, contra 29,2% nas não exportadoras. O estudo considerou o chamado efeito de “autosseleção”, a tendência de empresas mais produtivas se tornarem exportadoras, e confirmou que há um ganho real de emprego associado ao fato de passarem exportação. Amostra Foram analisadas mais de três mil empresas exportadoras dos setores agropecuário, extrativo e de transformação. Setores ligados a serviços, comércio e construção civil foram excluídos por não terem como atividade principal a produção de bens para exportação. A amostra incluiu apenas empresas com, pelo menos, cinco empregados em todos os anos, garantindo maior consistência à análise. A análise também dialoga com o relatório “Perfil das Firmas Exportadoras Brasileiras”, publicado pela Secex em 2023, que mostra que as empresas exportadoras são maiores, mais qualificadas e pagam salários mais altos do que as não exportadoras — mesmo dentro do mesmo setor e porte. Os novos resultados do estudo apontam que o ato de exportar possui papel fundamental nas diferenças relacionadas ao tamanho das empresas, reforçando que políticas de promoção às exportações têm potencial para impulsionar a geração de emprego formal no país. Para acessar os dados oficiais de comércio exterior, clique aqui. Para conhecer outros estudos da SECEX, clique aqui. Categoria Empresa, Indústria e Comércio 
5 de setembro de 2025
MARQUE EM SUA AGENDA. DIA 15 DE SETEMBRO ÀS 14H00 NA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPINAS. NOMES IMPORTANTES DO SETOR EXPONDO OS RISCOS E OPORTUNIDADES. 
Por ffreitas 26 de agosto de 2025
Este canal AceleraExport é dedicado ao fomento da cultura do comércio exterior, orientando os seguidores nas melhores práticas de Exportação e Importação do mercado Brasileiro. https://youtu.be/FawoxbWBm5A